sexta-feira, 25 de março de 2011

A Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria

Consequência da Guerra Fria:

Ao término da Segunda Guerra, os EUA eram o país mais rico do mundo, porém eles teriam que enfrentar um rival, ou seja, o segundo país mais rico do mundo: a URSS. Tanto os EUA (capitalista) como a URSS (socialista), tinham idéias contrárias para a reconstrução do equilíbrio mundial, foi então que começou uma grande rivalidade entre esses dois países. Quem era melhor? Esse conflito de interesses que assustou o mundo ficou conhecido como Guerra Fria. Tanto os EUA criticavam o socialismo quanto a URSS criticava o capitalismo.


Europa Ocidental, Canadá e Japão se aliaram aos EUA enquanto que a Tchecoslováquia, Polônia, Hungria, Iugoslávia, Romênia, Bulgária, Albânia, parte da Alemanha e a China se uniram com a URSS.
Na década de 50 e 60 houve a chamada corrida armamentista. Quem seria capaz de produzir tecnologias bélicas mais modernas, EUA ou URSS? Mesmo assim, esses dois países jamais se enfrentaram com armas durante a Guerra Fria, embora apoiassem guerras entre países menores (cada superpotência apoiando um dos lados rivais), como por exemplo, na Guerra da Coréia entre 1950 e 1953.
Na tentativa de provar que o seu sistema era melhor do que o outro, cada lado fez as suas investidas, a URSS enviou um homem (Yuri Gagárin) ao espaço, enquanto os EUA enviaram Neil Armstrong à Lua.
Estas disputas continuavam para ver quem era o melhor, atingindo inclusive a área dos esportes. Nas Olimpíadas, por exemplo, os dois países lutavam para ver quem ganhava mais medalhas de ouro.
No final da Segunda Guerra, a Alemanha foi invadida por todos os lados; além de ter sido separada da Áustria, ficando assim dividida em dois países:
- Alemanha Ocidental (ou República Federal da Alemanha – RFA) – capitalista
- Alemanha Oriental (ou República Democrática Alemã – RDA) – governada pelos comunistas.
A antiga capital – Berlim, que se localizava no interior da Alemanha Oriental, também ficou dividida em dois:
- Berlim Oriental (tornou-se a capital da RDA)
- Berlim Ocidental (tornou-se uma ilha capitalista cercada de socialismo).
briga continuava. Os EUA resolveram ajudar Berlim Ocidental a se reerguer e para isso investiram milhões de dólares na reconstrução da cidade, porém enquanto Berlim Ocidental se reerguia rapidamente, Berlim Oriental não apresentava o mesmo progresso.
Berlim Ocidental (organizada e em processo de reconstrução) representava o capitalismo dentro de uma Alemanha socialista.
Foi então que em 1948, Stálin, dirigente da URSS ordenou que as comunicações entre a República Federal da Alemanha e Berlim ocidental fossem cortadas. Ele achava que o isolamento facilitaria a entrada das tropas soviéticas na outra parte de Berlim. Porém, tal iniciativa não deu certo, pois uma operação com centenas de aviões levando mantimentos da RFA para Berlim Ocidental garantiu que uma continuasse ligada a outra. O Governo não teve outra escolha a não ser aceitar a situação.
Assim, Berlim Ocidental continuou a crescer e as pessoas começaram a comparar Berlim Ocidental e Berlim Oriental e viram que o capitalismo era melhor que o socialismo. Como conseqüência houve uma emigração de pessoas muito qualificadas para Berlim Ocidental e com isso Berlim Oriental ficava abandonada. Claro que o Governo da RDA se irritou e em 1961 ordenou a construção de um muro isolando Berlim Ocidental do restante da Alemanha. Era o Muro de Berlim, que é considerado um dos maiores símbolos da Guerra Fria.
Na conferência de Yalta, realizada logo após o fim da Guerra ficou estabelecida a divisão do mundo em áreas de influência, ou seja, cada parte do planeta ficaria sob o controle de uma das superpotências e uma não deveria interferir na zona de influência da outra.
A década de 50 e 60 foi marcada por momentos de tensão e intolerância, pois os dois sistemas (capitalista e socialista) eram vistos da forma mais negativa possível.Os dois países possuíam armas nucleares; porém, os dois lados estavam cientes que uma guerra naquele momento poderia destruir o mundo. Por esta razão tentavam influenciar a humanidade tomando o máximo de cuidado para não provocar uma Guerra Nuclear Internacional, como isso, a tensão diminuiu.
Ainda nos anos 60, EUA e URSS viveram a época da coexistência pacífica, ou seja, fizeram a política da boa vizinhança. Na década seguinte, Nixon e o dirigente soviético Brejnev, iniciaram uma distensão mundial assinando acordos para diminuir a corrida armamentista e selaram esse acordo com um encontro simbólico no espaço entre as naves americanas e soviéticas (1975).
Já nos anos 80 essa cordialidade foi abandonada. Com a eleição de Ronald Reagan em 1981, iniciou-se novamente o acirramento entre as potências.
Os americanos investiram alto no setor bélico deflagrando a chamada “Guerra nas Estrelas”.
Durante o segundo mandato de Reagan (1984 -1988), em 1987, foi assinado o tratado para eliminação de armas de médio e curto alcance (nessa época a URSS estava sob o comando de Gorbachev), causando um alívio aos europeus, já que o acordo implicava a desativação de grande parte das ogivas voltadas para aquele lado.
As hostilidades entre os dois países estavam quase acabando.
A Guerra Fria terminou por completo com a ruína do mundo socialista (a URSS estava destruída economicamente devido aos gastos com armamentos) e com a queda do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989.

Expansão socialista:

O Socialismo enquanto movimento teórico-ideológico como reacção ao liberalismo e ao capitalismo, partindo da ideia de uma sociedade mais justa, livre e igualitária. As experiências sociais do século XIX trouxeram maior mobilidade económica e possibilidades de ascensão de uma burguesia capitalista, mas ao mesmo tempo criou assimetrias acentuadas e uma classe operária extremamente desfavorecida e explorada, da qual nem as crianças ficaram isentas (veja-se as crianças-operárias nas minas de carvão inglesas). Estes primeiros teóricos de uma nova sociedade pacífica preconizavam a união entre a classe operária e esta com o patronato.

A publicação em 1848 do Manifesto do Partido Comunista por Karl Marx e Friedrich Engels, redefiniu as bases do socialismo, conferindo ideias claras e precisar quanto aos meios de luta da classe operária. Era fundamental, segundo estes, a criação de partidos operários por forma a tomarem o poder, suprimirem a propriedade privada dos meios de produção e estabelececem uma sociedade sem classes — o comunismo.

O muro de Berlim:
Símbolo maior da Guerra Fria, o Muro de Berlim foi construído em 1961 e dividiu por 28 anos a Alemanha em dois blocos: a República Democrática da Alemanha - que seguia o regime socialista liderado pela União Soviética - e a República Federal da Alemanha -conduzida sob o regime capitalista. Depois da derrocada dos regimes socialistas, ele foi derrubado em 9 de novembro de 1989.

Porém, para entender a divisão do território, é preciso voltar no tempo, mais precisamente até o final da Segunda Guerra Mundial (1945), quando o país foi dividido pela Conferência de Potsdam em quatro zonas comandadas por soviéticos, franceses, britânicos e norte-americanos, vencedores da guerra. Apagar as marcas do nazismo e empreender um processo de reconstrução era o objetivo maior desses países aliados.

Contudo, a chegada dos recursos do Plano Marshall em 1947 - concebido pelo general George Marshall, então secretário de Estado dos EUA, para ajudar na reconstrução da Europa devastada pela guerra- fez com que a União Soviética se recusasse a participar do programa de recuperação, temendo que os dólares pudessem colocar em risco a hegemonia de Moscou no leste.

O então líder da União Soviética, Josef Stálin, reagiu à reforma monetária e à implantação da nova moeda na Alemanha, o marco alemão, ordenando o bloqueio do setor ocidental de Berlim, que estava controlado pelos defensores do capitalismo.

Convencido de que a interdição do acesso a Berlim ocidental forçaria a rendição das forças de ocupação, Stálin foi surpreendido por uma resistência, que conseguiu abastecer durante 11 meses a área bloqueada.

Com a suspensão do cerco de Stálin em maio de 1949 de forma diplomática, surgiram a República Federal da Alemanha e a República Democrática Alemã, consolidando a divisão do país.

O Muro de Berlim

Ferlim ocidental se transformou num enclave capitalista em território inimigo. Vitrine privilegiada da economia ocidental, atraiu centenas de cidadãos orientais que arriscavam a vida para alcançar o outro lado.

Decididos a conter o fluxo de refugiados, os comunistas começaram a erguer o Muro de Berlim em 13 de agosto de 1961. O muro era formado por duas barreiras de concreto de 2,40m, cercas de arame farpado com armadilhas e torres de guarda. O muro separou amigos, famílias e uma nação. Na tentativa de buscar melhores condições do outro lado da barreira, dezenas de pessoas foram mortas por soldados que tinham ordem de atirar.

A queda do muro não dependeu de nenhuma ordem oficial, apenas o desejo latente e cada vez maior de liberdade, união e reencontro, além do enfraquecimento dos regimes socialistas. Um mal-entendido em relação a um comunicado oficial do governo da Alemanha Oriental, somado às pressões políticas e sociais externas e internas, provocou a derrubada do Muro de Berlim.

Reunificada oficialmente em outubro de 90, a Alemanha rica e próspera luta ainda hoje para superar a desigualdade existente entre ossies (orientais) e wessies (ocidentais).
Fonte: http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u30.jhtm

sexta-feira, 18 de março de 2011

A política econômica dos reis modernos

Os Reis controlam a economia

Para a maioria dos reis europeus, a partir do século XVI, controlar a economia passou a ser uma obsessão. Sentiam necessidade de fiscalizar as finanças, regular o fluxo de entrada e saída de mercadorias e de moedas, estimular o desenvolvimento de manufaturas, aumentar as reservas de ouro e prata e controlar tudo o que gerasse riquezas.
A ideia nao era só monitorar, mas também intervir nos rumos da economia. Assim, os reis tomavam decisões sobre os preços e as quantidades de mercadorias que deveriam ser produzidas ou comercializadas pelos burgueses, o valor dos salários, a forma de exploracão das colônias e o movimento de importação e exportação de produtos.

O MERCANTILISMO
Mercantilismo foi o conjunto de teorias e práticas de intervenção econômica. Era um sistema complexo e envolvia teorias exatas sobre produção manufatureira, utilização da terra e do poder do estado. Pode-se dizer que era uma política de controle e incentivo, onde o estado buscava garantir o seu desenvolvimento comercial e financeiro e também o seu poder.
 Sua base principal foi o metalismo, ou seja, a riqueza  e o poder  de um estado de acordo com os metais preciosos acumulados;  a balança comercial favorável, exportar mais do que importar; e para diminuir a importação. Com esses princípios foram aplicados?
 Um exemplo, na Espanha, o estado investiu em metais preciosos, através da exploração colonial americana e para por restrições nas importações,priorizou o metalismo .


Os corsários:
Definição

Também conhecidos como piratas eram homens que se dedicavam ao roubo de cargas de embarcações. Eram financiados por governos que queriam provocar prejuízos econômicos às nações inimigas.

O período em que a ação destes corsários foi mais efetiva ocorreu entre os séculos XV e XVIII.

Os corsários viviam fora da lei, realizando roubos e comércio ilegal de mercadorias. Eram organizados e costumam dar preferência pelo saque de embarcações carregadas de metais preciosos.

O Brasil sofreu o ataque de corsários durante o século XVI. Como Portugal ainda não havia colonizado o litoral brasileiro, os corsários costumam explorar ilegalmente o pau-brasil da Mata Atlântica brasileira. A criação do sistema de capitanias hereditárias pela corte portuguesa, tinha como um dos objetivos principais evitar o ataque dos corsários no litoral brasileiro.

A prática do corso foi extinta no século XIX, com o fortalecimento das nações. O Tratado de Paris (1856) colocou fim oficialmente a esta prática ilegal.
Corsários mais famosos da história:
- Sir Francis Drake
- Henry Morgan
- Martin Tromp
- James Lancaster



 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Como identificar uma boa refeição?

Muitas vezes as pessoas ficam confusas sobre o que é saudável. Por exemplo, o azeite, no começo dos anos 90 era falado que não era saudável, mas no fim disseram que era o contrário.


O que pôr no seu prato


Com certeza já te disseram isso antes e agora você vai ouvir mais uma vez: coma frutas e legumes! Não há dúvidas que uma dieta rica em frutas e legumes beneficia muito a saúde, ajuda a prevenir doenças do coração, derrame cerebral, pressão alta, alguns tipos de câncer, doença dos olhos e complicações gastrointestinais. Uma alimentação saudável pode auxiliar no tratamento alternativo contra doenças. Além disso, frutas e legumes podem até retardar os efeitos do envelhecimento.

Algumas frutas e legumes são ótimas fontes de vitamina A, enquanto outros são ricos em vitamina C, ácido fólico e potássio. A grande maioria possui pouca gordura e caloria, nenhum possui colesterol e normalmente são ricos em fibras. Frutas e legumes também acrescentam muito sabor, textura e cor à sua dieta.

Neste artigo, veremos as frutas e legumes em uma dieta balanceada, com ênfase em alimentos específicos e hábitos alimentares que trazem muitos benefícios à saúde. Iniciaremos pelas quantidade diárias recomendadas.

Alimento ou nutriente?

Algumas pessoas acham que alimento é sinônimo de nutriente. Mas é importante diferenciá-los:
Alimento: sacia a fome
Nutrientes: são obtidos, pelos animais, nos alimentos.



O que tem na sua comida

O ser humano precisa de nutrientes.

Os alimentos podem fornecer esses: carboidratos, proteínas, lipídios, sais minerais, vitaminas, água e fibras.
Cada um deles serve para uma ou mais coisas.


O que são os nutrientes

Os carboidratos são nossa principal fonte de energia.

As proteínas tem as funções de conferir elasticidade a nossa pele, participam no transporte do gás oxigênio e etc.
Os lipídios têm como principal função a energética.
As vitaminas e os sais minerais são considerados  reguladora.
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Fonte: http://blogdopolinho.blogspot.com/2010/04/como-identificar-uma-boa-refeicao.html

http://saude.hsw.uol.com.br/os-beneficios-das-frutas-e-legumes-para-a-saude.htm